VIDA NA ESCOLA

Felipe Tavares: uma jornada rumo ao sucesso

Quando somos crianças temos expectativas e sonhos sobre a futura carreira. Não foi diferente para o Felipe, aluno aqui do Infnet, que conta que tinha o sonho de se tornar engenheiro eletrônico, mas depois acabou indo para a química.

“Terminei o segundo grau, e entrei na escola técnica federal de química, que hoje virou IFQ-RJ. Durante o curso técnico fiz vestibular para engenharia química na UFF e passei. Ingressei e estudei por um ano e meio, quando comecei a sentir a necessidade de trabalhar”.

Felipe conseguiu emprego em uma empresa americana de Óleo e Gás, a Oceaneering, como Auxiliar de Departamento Pessoal.

“Entrei num curso técnico de eletrônica para aproveitar a oportunidade da empresa e trabalhar com ROV, que é um robô submarino para plataformas de petróleo”.

Durante esse período, o administrador de TI da Oceaneering pediu demissão e Felipe viu a oportunidade de crescer. A empresa ofereceu o cargo para ele, que aceitou a chance e abandonou a ideia do ROV e o curso de eletrônica.

“Contrataram uma pessoa mais experiente para ser meu chefe nessa época, lá em 2002. Em 2005 decidi iniciar um tecnólogo em redes avançadas em telecomunicações”

No mesmo ano Felipe foi promovido a chefe de TI e, com o inglês mais avançado após um curso no CCNA, foi enviado para Houston para um treinamento de administração de rede Novell.

“Aprendi muita coisa fazendo mesmo. Hands on! No período que fiquei nessa empresa, onde entrei como auxiliar de depto pessoal e saí como gerente de TI, participei de muitos projetos interessantes, aprendi muito sobre aspectos técnicos e gerenciais, entre outras coisas valiosas”.

Segundo o aluno, um dos projetos mais interessantes que já participou foi o da integração de uma pequena empresa adquirida pela Oceaneering, onde foi responsável por definir e dimensionar toda a readequação, e também implementá-la. Felipe participou de tudo, desde os computadores, aos servidores, links, telefones VoIP da Cisco, switches, roteador até interconexão com a matriz.

“Tive também a chance de ir à Escócia migrar o sistema de telefonia da filial naquele país, de digital para VoIP Cisco, além de treinar o time de TI local em como configurar os aparelhos. Talvez o mais desafiador tenha sido quando a empresa decidiu migrar a administração inteira para um novo prédio. Mais uma vez tive que definir não apenas todos os equipamentos a serem comprados, incluindo links, mas como também a implantação dos mesmos.”.

 

Depois de sua saída da empresa, Felipe decidiu estudar no Infnet.

“Na verdade estava desempregado e resolvi encarar a pós-graduação em engenharia de redes. Conheci o Infnet através de um funcionário meu na Oceaneering. Pouco antes da minha saída, conversamos sobre essa pós que ele também tinha interesse em fazer”.

Felipe conta que as lições aprendidas na pós deram base e segurança para os desafios seguintes, onde teve mais contato com servidores Linus e Windows.

“Recentemente, resolvi fazer outra pós, dessa vez em engenharia de banco de dados. Não uso no meu dia a dia, porém, me sinto mais à vontade em trabalhar com servidores rodando MySQL, que é parte do produto que vendemos e instalamos em sondas de exploração de petróleo”.

Felipe conta que sua disciplina favorita aqui no Infnet foi o bloco de CCNA.

“Foram os switches e roteadores da Cisco que me fizeram mergulhar em redes de computadores”.

Felipe guarda carinho pelo Instituto Infnet e finaliza destacando um pouco da experiência que teve com alguns dos professores e profissionais por aqui:

“Ao longo dessas duas pós que fiz na Infnet, tive o contato com vários professores fenomenais, não só como técnicos, mas principalmente como pessoas. O José Mauro, de Cisco lá pelos idos de 2013), o Marcus Gioscia, e os mais recentes Kadu Gertners e o Robson Combat na engenharia de Banco de Dados. Sem querer ser injusto com os demais, mas esses foram os que mais fizeram diferença para mim”.