VIDA NA ESCOLA

Bate-papo com a professora Líndice Thiengo

A professora Líndice, assim como muitos jovens que terminam o ensino médio, tinha dúvidas sobre qual curso ingressar no ensino superior. Em uma escolha estratégica, ela decidiu cursar matemática, mas a transição para a área de TI aconteceu ainda durante a graduação.

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“Escolhi matemática por gostar e, caso eu quisesse trocar de curso, teria mais chances de “puxar” matéria para outro curso. Porém, as coisas foram acontecendo naturalmente, fui virando a “garota da TI”, mas terminei a graduação em Matemática. Aos poucos fui lidando com bases de dados e conforme as coisas foram acontecendo em minha vida profissional, fui fazendo cursos relacionados aos temas que eu estava trabalhando.”

A professora possui uma pós em Estatística Aplicada, mestrado em Gestão Empresarial e dois MBA’s, em Ciência de Dados e em Gestão de Projetos.

“Gosto muito de estudar, para mim é um prazer ir aprendendo e imaginando situações onde posso usar. Já são uns 30 certificados entre mestrado, MBA, certificações e cursos na área.”

Alguns desses cursos a professora Líndice realizou no Infnet, foi quando surgiu o desejo de também fazer parte do corpo docente.

“Fiz um curso há muitos anos atrás de programação, e ficava na biblioteca estudando e trabalhando, conheci funcionários e fiz amizades. Ficava “de olho” para conseguir dar aula. Anos depois, já com mestrado e mais experiência na área, fui encontrada, fiz os testes e passei. Fiquei mega feliz! A coordenação é super parceira e os alunos mega exigentes, eu gosto, me ajuda a melhorar sempre.”

Para os que estão começando agora, a professora explica que fazer sacrifícios também faz parte do crescimento profissional.

 

“Fazer o que se gosta é muito bom mas, muitas vezes, precisamos fazer o que não gostamos para fazer o que gostamos depois. É preciso ter visão do caminho e paciência. Atualmente, faço o que gosto quase 90% do tempo, mas ainda preciso fazer os 10% que não gosto, e já fiz 100% de trabalho que não gosto. No final sou grata, pois é um aprendizado.”

Além disso, ela também reconhece a importância de ser adaptável dentro do mercado de trabalho.

“Tecnologias vêm e vão, é complicado aprender tudo, mas precisamos estar atentos às novidades do mercado. Eu acreditava que ter um ótimo conhecimento técnico me deixaria com alto nível de empregabilidade, o que é verdade até certo ponto. Porém, atualmente acredito que ter adaptabilidade é essencial. Entender o cenário que se está inserido e entender se o que é preciso é melhorar a comunicação com as pessoas ou a comunicação entre as tecnologias. Acredito que a tecnologia de “observar para agir” sempre vence.”

Muito obrigada pela conversa, professora! 🥰