VIDA NA ESCOLA

Bate-papo com a professora Eduarda Velho

No bate-papo de hoje, vamos conhecer a trajetória da professora Eduarda Velho, que integra o corpo docente da Faculdade Infnet e é muito querida pelos nossos alunos.

Sua paixão pela tecnologia começou ainda na adolescência, inspirada pelo pai, dono de uma locadora de videogames no início dos anos 2000.

professora Eduarda Velho Faculdade Infnet

“Mas, como foi pra muita gente da área, a tecnologia começou pra mim como um hobbie na adolescência. Eu adorava testar diferentes distribuições GNU/Linux no meu computador, e logo fui atraída pelo BashScript e pelo Python, que me iniciaram no campo de desenvolvimento de software.”

Aos 17 anos, ingressou na graduação em Sistemas para Internet e, já no segundo semestre, começou a estagiar na área de desenvolvimento para dispositivos móveis.

“Dentro da universidade me encantei pela pesquisa e pelo ensino, de modo que desde o começo da graduação já estava planejando seguir carreira acadêmica. Após concluir o mestrado, fiquei alguns anos trabalhando somente em empresas e, desde 2020, quando comecei o doutorado, me dedico majoritariamente ao ensino e à pesquisa.”

Hoje, a professora Eduarda é pesquisadora em humanidades digitais.

“Atuo em humanidades digitais e sigo também como desenvolvedora em um projeto pessoal secreto, hehehe.”

Sua trajetória como docente começou há alguns anos justamente no Infnet, onde acumula aprendizados valiosos.

“Tem sido maravilhoso! Para mim, o maior desafio é adaptar o ensino: cada turma tem um ritmo e uma energia diferentes, e é preciso ajustar as aulas a essas necessidades.”

Para ela, a maior motivação para continuar na área vem do ensino.

“Eu ainda consigo me sentir como uma criança na manhã de Natal quando uma tecnologia nova é lançada e posso experimentar, como aconteceu com o Debian Trixie. Mas, com certeza, o que me mantém motivada é o senso de responsabilidade como professora. Quero ser a melhor desenvolvedora possível para proporcionar a melhor experiência de aprendizado para meus alunos.”

Entre os projetos de maior orgulho, ela destaca sua tese de doutorado.

“Foi um desafio técnico enorme: analisei 50 milhões de publicações no Telegram em JavaScript e identifiquei uma rede de ódio com mais de 3 mil grupos e canais. Usei tudo o que sabia de desenvolvimento — e um pouco mais! Foi, sem dúvida, o trabalho mais difícil e gratificante que já realizei.”

Segundo a professora Eduarda, a sua maior realização está no impacto positivo sobre os alunos.

“Não tem um momento específico, mas toda vez que recebo mensagens contando que conseguiram emprego ou estágio, eu me sinto absolutamente feliz com a conquista deles.”

✨ Professora Eduarda, muito obrigado por compartilhar sua história conosco. É uma alegria ter você conosco no Infnet!

Braslight
Andre Kischinevsky

Professor Nota 10!

Prof. Allan Bessa começou a vida montando computadores. Estudou em colégio técnico, fez cursos livres de programação e entrou na área. Nessa época, morava em Del Castilho

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