VIDA NA ESCOLA

Bate-papo com o professor André Mattos

O professor André Mattos Oliveira tem um histórico variado de experiências profissionais, já tendo morado desde o norte do Espírito Santo até a África, onde trabalhou como gerente de projetos.

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“Nasci em Vitória, mas minha vida profissional começou no norte do estado, quando fui trabalhar no interior como programador para o agronegócio. Fiquei 18 anos na região, onde me formei, casei e tive minha única filha.”

Com a venda da empresa em 2008, ele conta que retornou à Vitória, para trabalhar na HP, alocado em um dos maiores datacenters do país. Em 2010, teve sua primeira experiência fora do país:

 

“Lembro quando cheguei no meu primeiro dia na África, 4h00 da manhã, o motorista da empresa não estava no aeroporto, fiquei meio desesperado, arrumei um telefone emprestado e me comuniquei com a empresa. Me falaram que o motorista não foi, por estar “incomodado”, e que iriam mandar outra pessoa. Eu fiquei com muita raiva da situação, até descobrir que “incomodado” significava doente no linguajar do país.”

Um ano depois, já em 2011, o professor André veio para o Rio de Janeiro para trabalhar em projetos de uma grande mineradora, e aqui se encontra até hoje. Atualmente, ele concilia o trabalho como professor com o cargo de executivo comercial responsável pela vertical de energia e mineração e contas estratégicas em uma multinacional chamada Beyondsoft.

Apesar da experiência corporativa, ele sempre teve vontade de lecionar. A oportunidade de trabalhar no Infnet surgiu para o professor André logo que ele chegou ao Rio, através de uma indicação do professor Rogério Melo. Sobre a experiência, ele disse que seu maior orgulho é quando vai visitar um cliente e, ao ser apresentado ao gerente, vê que foi seu aluno.

“Acompanhar o sucesso deles não tem preço.”

Para os que estão iniciando na área, o professor aconselha que não deixem de desenvolver, para além das habilidades técnicas, as competências pessoais.

“Vejo, inclusive na empresa atual, a dificuldade que excelentes técnicos têm de se comunicarem. A área hoje é muito vasta, aconselho escolher uma especialidade para ir à fundo, mas trabalharem também as competências pessoais, relacionamento e comunicação.”

Muito obrigada pelo depoimento, professor André! 😀